Uma das primeiras dúvidas das mães quando descobrem que estão grávidas é se vão ter um menino ou menina. Apesar de muitos pais decidirem aguardar até o nascimento para saber o gênero do bebê, a grande maioria deseja saber a resposta o mais cedo possível.
Atualmente existem inúmeros métodos científicos que podem ser usados para acabar de uma vez por todas com essa curiosidade. Além disso, também há quem recorra a métodos caseiros que, apesar de não apresentarem uma base científica, servem para divertir e ajudam a aliviar a ansiedade pela chegada do bebê.
Vamos mostrar aqui alguns métodos muito usados para prever o gênero do bebê, explicando como funciona cada um deles. Não deixe de conferir!
Dicas para descobrir se é menino ou menina
1. Ultrassom
O ultrassom é o método mais conhecido quando o assunto é descobrir se está grávida de um menino ou menina. Além de ser um método simples e de grande credibilidade, tem um preço acessível.
Em geral, esse método é usado para que seja possível verificar como está o bebê e sua anatomia, permitindo também que seja conhecido o gênero dele.
Para que o ultrassom possa identificar qual é o gênero do bebê, ele deve ser feito a partir de 12 semanas de gestação. Porém, para uma ter certeza maior, a maioria dos médicos recomenda que a verificação seja feita a partir de 16 semanas, quando se torna mais fácil a diferenciação entre as genitárias.
Por meio do ultrassom, o obstetra busca o órgão genital do bebê, o que permite ver se é um menino ou menina. Apesar de se tratar de um método simples e sem apresentar nenhum tipo de risco para a mãe ou para o bebê, é necessário que o bebê esteja em uma posição favorável dentro do útero para que o médico possa ter imagens claras.
Dependendo da posição que o feto se encontra na barriga, não é possível identificar a região pélvica, mesmo que a genitália do bebê já esteja completamente formada.
2. Sexagem fetal (exame do sangue materno)
Esse exame está entre os mais comuns para determinar qual é o gênero do bebê. Ele é realizado por meio de uma amostra de sangue retirada da mãe, que é analisado para verificar se existe a presença de fragmentos de DNA masculino, ou seja, se há a presença do cromossomo Y no sangue materno.
Se o cromossomo Y for detectado, a gestação é de um menino e, se não for detectado, trata-se de uma menina.
Esse teste pode ser feito a partir de 8 a 9 semanas de gestação, quando já é possível verificar se há fragmentos suficientes de DNA do feto para determinar se o bebê possui cromossomo Y (menino) ou X (menina).
Se a gravidez for de gêmeos, a presença do cromossomo Y vai indicar que ao menos um dos bebês é menino, ou seja: se há o cromossomo Y, a gravidez pode ser de um menino e uma menina ou dois meninos. Se não há cromossomo Y, a gravidez é de duas meninas.
Um ponto negativo do teste de sexagem fetal é que ele não está disponível na rede pública de saúde, além de não ser coberto pelos convênios médicos. Por isso, será necessário desembolsar entre R$ 300,00 e R$ 500,00 reais para acabar com a curiosidade.
Além disso, apesar de haver laboratórios que afirmam que o resultado do teste tem 99% de chance de acerto, há uma pequena chance de encontrar mães que realizaram o teste e tiveram um resultado errado.
De acordo com os laboratórios, isso pode ter como causa o fato de a mãe ter passado por um aborto espontâneo sem saber. Seja como for, o mais indicado é que o teste seja feito em um bom laboratório para um resultado mais seguro.
3. Teste de urina
Se há a curiosidade em saber o gênero do bebê e a gestante não desejar realizar um teste de sangue, a alternativa é recorrer a um teste de urina. A principal vantagem desse teste é que ele pode ser comprado na farmácia e feito em casa, permitindo descobrir rapidamente se está gravida de um menino ou menina.
Já o ponto negativo é que o teste não é encontrado nas farmácias de todo o país e o preço é um pouco elevado, ficando entre R$ 150,00 a R$ 200,00.
Apesar de já existir em outros países há muito tempo, essa tecnologia é mais recente no Brasil. A marca IntelliGender é a mais conhecida no país e apresenta a probabilidade de acerto 82%.
E importante ressaltar que, no caso de a mulher ter feito uso de hormônios (como progesterona) ou apresentar histórico de ovário policístico, a eficácia do teste pode ser comprometida. Além disso, o teste se confunde no caso de uma gravidez de gêmeos ou mais bebês.
Para que o resultado tenha maiores chances de mostrar um resultado correto, o teste deve ser feito da maneira adequada, seguindo as recomendações da embalagem. A gestante deve usar a primeira urina da manhã a partir de 10 semanas de gravidez.
É então avaliado os hormônios presentes na urina, que apresentam uma variação de acordo com o gênero do bebê.
O resultado aparece em cerca de 10 minutos. Se a urina ficar verde, quer dizer que o bebê é um menino. Se a cor for laranja, significa que o bebê é uma menina.
De acordo com gestantes que usaram o teste, ele tem maior probabilidade de falhar quando o bebê é do gênero masculino. O motivo é porque o cromossomo Y pode não estar em quantidade suficiente na urina para ser identificado no teste.
4. Método Ramzi
O método Ramzi tem sido cada vez mais utilizado pelos pais que não aguentam de impaciência para descobrir o gênero do bebê. Apesar de não ter uma comprovação científica, ele apresenta uma precisão de 97%. Outro ponto a favor desse método é que ele pode identificar se a gravidez é de um menino ou menina com apenas 7 semanas de gestação.
Embora a diferença entre os genitais externos do bebê (pênis e clitóris) sejam observados apenas após 14 semanas, o motivo pelo qual é possível identificar o gênero no período inicial da gravidez com o método Ramzi é prestando atenção na localização da placenta, o que deve ser feito no primeiro ultrassom.
Isso foi observado pelo ginecologista que criou esse método, Saad Ramzi Ismail, que verificou mais de 5 mil ultrassons em uma década. A partir desse estudo, ele observou a área em volta do saco gestacional onde ocorre a formação da placenta.
A placenta se forma no primeiro trimestre da gestação e, antes que ela se forme completamente, a produção de hormônios que sustentam a gestação é feita pelo chamado corpo lúteo. Começam então a ser formadas as vilosidades coriônicas, que fazem a conexão entre o útero e a placenta.
Quando as vilosidades coriônicas são observadas, o que ocorre no primeiro ultrassom, é possível verificar onde vai acontecer a fixação da placenta.
Com o uso de um dopller para realizar essa observação, Ramzi chegou à conclusão de que os cromossomos XX aderem a um lado e os XY do outro lado da placenta, o que ocorreria devido a polaridade do óvulo da mãe, que aproxima ou afasta o esperma do cromossomo X ou Y, dependendo do seu ciclo de energia.
Por conta disso, caso a placenta se encontre posicionada à esquerda, significa que o embrião tem cromossomo XX, o que quer dizer que consiste em uma menina. Se a placenta estiver à direita, quer dizer que o embrião tem cromossomos XY, tratando-se então de um menino.
5. Tabela chinesa
Além dos métodos científicos, também há os métodos caseiros que, apesar de não terem comprovação de sua eficácia, podem ser usados como uma maneira alternativa de tentar descobrir se o bebê é menino ou menina.
Entre esses métodos está o uso da tabela chinesa que, de acordo com estudiosos, é usada a mais de mil anos e, seguindo a crença, apresenta uma probabilidade elevada de acerto. A previsão é feita a partir da idade lunar da mãe junto ao mês em que ocorreu a concepção.
Para definir a idade lunar da mãe, basta acrescentar + 1 à idade (exceto quando a mulher nasceu nos meses de janeiro e fevereiro, onde não é preciso acrescentar nenhum valor).
Ou seja, se a mãe tem, por exemplo, 25 anos e nasceu no mês de abril, sua idade lunar é calculada da seguinte maneira: 25 + 1 = 26. Em seguida, a gestante deve combinar o mês em que ocorreu a concepção com o número 35 na tabela.
Vale lembrar que o uso desse método consiste em uma crença e, de acordo com uma pesquisa realizada na Suécia, o seu uso apresentou uma taxa próxima de 50% de acerto.
6. Data da ovulação
Outro método que faz parte da crença popular é descobrir se o gênero do bebê por meio da data da ovulação. De acordo com essa lenda, quando a relação que resultou na gravidez acontece na data da ovulação, as chances são maiores de a gestação ser de um menino.
O motivo para essa crença seria porque os espermatozoides que possuem o cromossomo Y (que determina o gênero masculino) teoricamente se moveriam mais rapidamente do que os espermatozoides que contêm o cromossomo X (que determina o gênero feminino).
Quando é o caso de a fecundação ter acontecido dias após a relação, a probabilidade de a gravidez ser de uma menina seria maior, pois os espermatozoides com cromossomo X seriam mais resistentes que os com cromossomo Y.
Esse método não apresenta nenhuma comprovação científica, por isso não adianta sair comprando o enxoval do bebê de acordo com os cálculos desse método. Porém, serve para ser usado pelas mães que desejam testar todas as formas de descobrir se vão ter um menino ou menina.
7. Formato da barriga
Outra crença popular muito usada pelas avós é adivinhar se a gravidez é de menino ou menina levando em conta o formato da barriga. De acordo com essa crença, se a barriga da gestante estiver mais pontuda, quer dizer que ela vai das à luz a um menino. Porém, se a barriga estiver com uma forma mais arredondada, então significa que vai ter uma menina.
Como geralmente o menino pesa mais do que a menina, isso pode fazer com que o abdômen da mãe fique um pouco mais proeminente, deixando a barriga com uma aparência mais pontuda do que se a gravidez fosse de uma menina.
Porém, esse método não tem nenhuma relevância científica, já que, de acordo com especialistas, a diferença de peso entre menino e menina não seria grande suficiente para que o gênero do bebê fosse possível de ser identificado pelo formato da barriga.
De acordo com especialistas, o formato da barriga não está relacionado com o gênero do bebê, mas com o tônus muscular do abdômen e ao biotipo da mãe, além de outros fatores, como a posição em que o feto se encontra no útero.
Quando o bebê está posicionado de costas em relação às costas da mãe, o abdômen adquire um formato mais arredondado. Por essa razão, isso acaba interferindo na hora de descobrir, já que tanto meninos como meninas adotam as mesmas posições no decorrer da gestação.
Por esse motivo, o uso desse método deve ser usado apenas como uma dedução, pois não é confirmado que ele realmente é capaz de identificar se a gestante vai dar à luz a um bebê masculino ou feminino apenas levando em consideração o formato da barriga.
Saber o gênero do bebê pode até fazer com que fique mais fácil na hora de comprar o enxoval, decorar o quarto e preparar o chá de bebê, porém, deve ser uma escolha dos pais. Afinal, seja o bebê menino ou menina, o que mais importa é que ele será recebido com muito amor e expectativa.
Referências
omeubebe.com/gravidez/saude-cuidados-gravidez/menino-ou-menina
pampers.com.br/gravidez/anuncio-de-gravidez/artigo/modos-para-prever-o-genero-de-seu-bebe