Síndrome de Edwards: Sintomas, causas e tratamentos

A espera do bebê traz muitas expectativas e receios para os pais, que esperam que a criança nasça forte e saudável. Porém, infelizmente há casos como a Síndrome de Edwards, doença que afeta cerca de 1 bebê a cada 7.000.

Sintomas 

A Síndrome de Edwards (que é também chamada de trissomia 18) trata-se de uma doença genética muito rara. Estudos constataram que o fator principal de risco para o surgimento dessa síndrome é a idade da mãe, onde as chances são maiores quando a mulher tem mais de 35 anos de idade (apesar de também pode ocorrer em mulheres mais jovens).

sintomas de síndrome de edwards
Essa síndrome provoca atraso no desenvolvimento fetal, causando graves malformações. (Foto: Internetdict)

As principais características que as crianças portadoras dessa doença podem apresentar são:

  • Cabeça pequena e com formato anormal
  • Sola dos pés arredondada
  • Problemas respiratórios
  • Pescoço curto
  • Má formação ocular
  • Fenda palatina (abertura no céu da boca ou nos lábios e céu da boca)
  • Micrognatia (desordem no crescimento facial, que afeta a mandíbula)
  • Polegar pouco desenvolvido e dedos alongados
  • Problemas cardíacos e renais
  • Má formação nos membros

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Edwards é feito através do ultrassom, geralmente entre 10 e 14 semanas de gestação. Também há casos onde a descoberta da doença só acontece após o nascimento do bebê.

sindrome de edwards fotos
Foto: Trochoidanhbai

Causas

A causa dessa síndrome está relacionada a uma alteração no cromossomo 18, onde há o surgimento de 3 cópias desse cromossomo ao invés de 2. Isso acontece na divisão celular, resultando no total de 47 cromossomos, diferente dos 46 com os quais nasce uma pessoa saudável.

A Síndrome de Edwards pode se manifestar em 3 tipos diferentes:

  • Trissomia 18 completa: O tipo mais comum da doença, onde a cópia do cromossomo 18 ocorre em praticamente todas as células do bebê. A trisssomia completa representa 95% dos casos.
  • Trissomia 18 parcial: É um tipo mais incomum da doença, onde o bebê contém apenas uma parte a mais do cromossomo 18. Essa metade acaba se unindo a outro cromossomo no momento da concepção.
  • Trissomia 18 aleatória: Também considerada uma forma rara da doença. O cromossomo 18 está presente em apenas algumas partes do corpo do bebê.

Bebês do gênero feminino são mais propensos a apresentar essa doença, embora a taxa de mortalidade seja maior entre bebês do gênero masculino. Por se tratar de uma alteração aleatória, dificilmente acaba se repetindo na mesma família e não passa de pais para filho.

sindrome edwards tem cura
Foto: Lifenews

Síndrome de Edwards tem cura?

Essa doença não tem cura e a expectativa de vida do bebê que nasce com a síndrome é baixa. Cerca de 50% das crianças não vivem mais do que uma semana, mas também há crianças que vivem por vários anos, apesar de enfrentarem desafios em relação à saúde.

Tratamentos

Para o tratamento de crianças que nascem com a síndrome é feita a indicação de remédios ou de cirurgia para a reparação de problemas que podem trazer riscos ao bebê após o parto.

As terapias planejadas variam dependendo do caso e das condições da criança. O acompanhamento é feito por diversos especialistas responsáveis por cada tipo de sintoma que o bebê apresenta.

Além disso, os pais e familiares podem ser acompanhados por psicólogos e psiquiatras depois de receberem o diagnóstico, para poderem enfrentar a situação. Também é possível buscar apoio em grupos que tratam diretamente das questões relacionadas à Síndrome de Edwards, o que pode contribuir para conviver melhor com o diagnóstico e manter-se informado sobre novos métodos de tratamento.

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Equipe Gestação Bebê

A equipe de redatores do Gestação Bebê é formada por jornalistas e profissionais convidados de diversas áreas, como pediatria e psicologia.

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