Como criar um bebê sem fralda

Na vida moderna, a criação de um bebê depende – e muito – das fraldas descartáveis, que revolucionaram a higiene infantil e trouxeram muita praticidade para os pais. Mas, como seria a vida de pais e bebês sem elas? É o que um grupo de pais se perguntou e tentou descobrir, dando origem a um método que não utiliza as fraldas descartáveis na criação do bebê.

Como surgiu o movimento?

O movimento surgiu em países como Estados Unidos e Alemanha quando os pais começaram a perceber que a higiene de seus bebês dependia totalmente da fralda descartável. A partir daí, eles começaram a questionar o uso e a buscar alternativas. O método sem fraldas descartáveis começou a se espalhar por diversos países e a ganhar adeptos, que passaram a compartilhar conhecimento e trocar experiências por meio da internet.

Leia ainda: Cuidados com o bebê no inverno

Higiene natural ou Elimination Communication (EC)

Trazido ao Brasil pela parteira alemã Tamara Hiller, que vive no país há sete anos, a técnica chamada higiene natural ou Elimination Communication (EC), que significa eliminação e comunicação, o método consiste em deixar as fraldas de lado.

Segundo Tamara, isso não é algo novo, é como as mulheres criavam seus bebês há cerca de 100 anos atrás, quando não havia fralda descartável.

Como funciona?

No método, os pais devem ficar atentos aos sinais que os bebês dão ao sentirem vontade de fazer xixi e cocô. Quando perceberem que isto está para acontecer, os pais devem oferecer à criança um penico ou levá-los ao vaso sanitário.

Para as crianças menores, os pais devem oferecer apoio e segurar nas suas costas enquanto elas utilizam os penicos.

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Padrão

Algumas crianças possuem um padrão: sempre fazem suas necessidades ao acordar ou depois da primeira mamada: assim fica fácil identificar o momento de oferecer o penico.

Avalie esse conteúdo!

Equipe Gestação Bebê

A equipe de redatores do Gestação Bebê é formada por jornalistas e profissionais convidados de diversas áreas, como pediatria e psicologia.

Deixe um comentário