Andadores para bebê proibidos – Conheça os riscos e perigos

No Rio Grande do Sul, uma juíza do Tribunal de Justiça do Estado lançou uma liminar decretando a proibição do uso e comércio de andadores pelos bebês, devido a um grave acidente que matou um menino de apenas 10 meses, em 2010.

Porém, devido aos altos riscos que esse produto traz, a justiça pública acabou expandindo esse decreto por todo o país.

É muito importante que as crianças sejam estimuladas, principalmente no período dos 7 aos 15 meses de idade, mas ao mesmo tempo, trata-se de um período bastante cauteloso, onde é preciso ter bastante cuidado no zelo da saúde infantil.

O não cumprimento do decreto poderá implicar numa multa de R$ 5 mil por dia para as empresas que não acatarem.

Saiba sobre os riscos e perigos dos andadores

Em uma pesquisa do INMETRO, todas as marcas de andadores do Brasil reprovaram nos testes realizado pelo órgão. Dentre os quesitos avaliados, foram considerados, por exemplo, prevenção de quedas ao descer degraus, abertura, assento e estabilidade.

Outras pesquisas apontam que o uso de andadores é motivo de traumatismo para duas a três crianças que os utilizam e, em um terço destes casos, as lesões são gravíssimas.

Além do mais, ao brincar com o andador, a criança tem acesso a lugares bastante perigosos que, em questão de segundos de descuido dos seus responsáveis, pode causar um acidente fatal.

Existem especialistas que alegam que os andadores fazem com que as crianças atrasem o seu desenvolvimento motor, fazendo também com que eles levem mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem esse apoio.

Porém, excepcionalmente esta problemática, a do atraso no desenvolvimento e no caminhar da criança, ainda não é um fato provado. Segundo médicos ortopedistas, o andador não impede a criança de caminhar nem sequer de ficar em pé, pelo contrário, o brinquedo pode até estimulá-la a fazer essa atividade.

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Equipe Gestação Bebê

A equipe de redatores do Gestação Bebê é formada por jornalistas e profissionais convidados de diversas áreas, como pediatria e psicologia.

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